domingo, 18 de abril de 2010

Tu és Lindo...

Gostaria de compartilhar uma canção que estou ouvindo no momento. Ouvindo, no sentido de continuidade mesmo, porque coloco pra repetir incessante e incansavelmente.
Estou, ao som desta canção, refletindo, pensando, encantando-me com a beleza e formosura do Senhor Jesus. Minhas reflexões não conseguem chegar nem aos pés da real beleza de Cristo, mas ainda assim, fico encantada e me apaixono cada vez mais.

Ah, Tu és lindo, como Tu és lindo!

http://www.youtube.com/watch?v=Zg4cYdP1ngw

terça-feira, 2 de março de 2010

Volta às aulas
















Enfim meus dias de puro descanso, de "nada" para fazer, de dormir tarde e acordar tarde, de assistir a vários filmes e não me preocupar com a prova da semana que vem acabaram.
As aulas na Universidade estão de volta. Novos professores, novas disciplinas, novos livros, novos planos e projetos, novos calouros, novas idas e vindas ao outro lado da cidade.
O VI Semestre começa para mim e estou experimentando o gostinho de passar da metade do curso e ver o estágio e a formatura se aproximando. Ai, como o tempo passa depressa! Acompanhando os trotes aplicados aos novos universitários é quase inevitável a lembrança de 3 anos atrás. Rostos pintados, roupas sujas, um andar em fileirinhas e um olhar atento a descobrir cada detalhe daquele novo mundo.
Agora estou aqui, do outro lado, observando esta cena que se repete a cada semestre. É divertido, é válido para se guardar na memória, mas tudo tem limite.
Reencontro meus colegas de sala e é interessante ver que algumas coisas não mudam. Os abraços de chegada, as brincadeiras, as histórias de férias, as perspectivas e planos para o novo semestre. Algumas outras coisas, porém, mudam. Às vezes uma surpresa já esperada, às vezes não.
A rotina recomeça e com ela a esperança de que "esse semestre vai ser melhor, vou estudar mais, entrar num projeto, produzir mais...", e a fé de que tudo isso não fique só no papel.
É, que venha o semestre, na bênção, misericórdia e graça do Senhor.

Viagem de férias


















Sol reluzente, coqueiros carregados, uma piscina na área, um rio de águas ricas em minerais sob uma ponte , uma rede na varanda e um mar no quintal. É aqui onde estou passando uns dias de férias. Viagem "tardia", devo dizer. As pessoas já estão em suas casas e de volta aos seus ofícios, e minhas aulas, inclusive, já retornaram, mas nós estamos aqui, curtindo a maresia desta linda Costa.
Não há época melhor para se fazer uma viagem quando o objetivo é descansar. O Hotel é só nosso e nos primeiros dias me sentia a dona da praia. Pés descalços, um bom protetor solar e uma boa caminhada por aquelas areias bronzeadas.
A imensidão do mar é encantadora e fazia tempo não apreciava esta maravilha da criação Divina. É tempo de lua cheia, e sentadas na beira da praia pudemos apreciar aquele imenso farol formando uma trilha no mar e iluminando docemente as nossas agradáveis conversas.
Resolvi dar uma caminhada pela praia, sozinha, e para a minha surpresa encontrei algumas pessoas ali. -Ah, hoje é sábado. Fui andar, sem um destino previsto, determinado, até onde desse vontade. A areia molhada e a água cobrindo os pés trazem tão boa sensação.
Deparei-me com três simpáticas e sorridentes senhoras. Amigas, parentes, não sei. Mas pareciam bem felizes ali, sentadas na areia, na chegada do mar, se divertindo com o findar das ondas que já não estavam tão agitadas.
-Bom dia! Três sorrisos me foram resposta.
Continuei a caminhar, observando, cantando e voltei para o Hotel com vontade de escrever à beira da piscina enquanto minha amiga estudava e minha mãe fazia palavras cruzadas.
No outro dia fomos explorar a Costa e caminhamos bastante. Conhecemos um pouco da história daquele lugar e das pessoas que ali vivem. No mar pudemos ver um navio que ficou encalhado há 55 anos e achei aquilo o máximo, acho que aguçou minha natureza exploradora! Mais um pouco e encontramos algo então inédito para mim. O encontro do rio com o mar. Que lindo! Aquela mistura do doce com o salgado é realmente deslumbrante. E aquelas águas geladas nos fazem não querer mais sair.
O período de estadia ali acabou e voltei para casa, para a rotina, satisfeita, contente e muito grata por todas as bênçãos que o Senhor nos proporcionou durante todos estes dias.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Filas


Uma hora e meia já se passaram, rapidamente, despercebidas. Isto porque eu consegui um lugar para me acomodar, ali, em meio a tantos outros já ocupados. Um senhor, gentil, cedeu-o para mim, disse que não ia mais precisar, que já estava de saída. - Então tá bom. Obrigada!
As pessoas se movimentam sem parar, ansiosas, impacientes, estressadas, anseiando ardentemente que chegue logo a sua vez, que o seu número apareça na telinha.
Uns preferem sentar e escrever para enganar a mente e sentir o tempo passar mais depressa. Outros ouvem uma música, e querem que todos tbm a ouçam. Outros iniciam diálogos com seus vizinhos de cadeira. Contam suas experiências, sua rotina, falam sobre sua família, seu emprego, sobre o feriado de carnaval, sobre a espera e dão até conselhos. Outros permanecem de pé, buscando algo interessante para observar, ou demonstram um olhar vago, perdido em seus pensamentos. -Tenho que fazer isso e aquilo, e depois ir ali e acolá, e fazer tal pagamento, e negociar com fulano e beltrano, e, e, ... Outros talvez entoam louvores a Deus, louvores de gratidão, de exaltação. E outros ainda podem refletir sobre as lições aprendidas cada vez que se deparam com filas, principalmente as de banco.
Lições sobre paciência, tolerância, compreensão do outro, renúncia, equilíbrio, paz, espera e amor. Sobre o reconhecimento de que cada fruto só pode ser colhido em sua estação própria e que os estágios de seu amadurecimento não devem ser pulados.
Lições de que há tempo para tudo nessa vida, paciência. =)

Eclesiastes 3: 1-9

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Fim de tarde, da janela da sala

Sábado. Fim de tarde. Uma garoa caindo, de mansinho. O sol no finzinho de sua passagem por este dia.
Tv ligada. O missionário fala sobre o profeta Elias. Da janela da sala, uma linda paisagem. A vizinha, da frente, olha, sem entender. Mas olha e permanece ali, de pé. Mão no bolso, olhar vago, no horizonte. - O que será que ela tá pensando? Por que está ali, parada? Talvez seja este também o seu pensamento.
Um garoto aparece pedalando lentamente sua bicicleta. - Tem bombom, brigadeiro? - Não, tem não. Talvez estivesse com muita vontade de comer aquele doce de chocolate. Ou talvez queria apenas comer algo diferente, distrair-se. As pessoas às vezes comem pra passar o tempo.
A vizinha sai de seu momento de distração, de repouso. Entra em sua casa. Seu esposo chegou.
Os passarinhos voam e cantam alegremente, sozinhos enfeitando aquele céu, cujo azul encontra-se oculto pelas nuvens levemente carregadas. Mas não há público para seu espetáculo. É feriado. Buscam por outro lugar onde possam ser vistos, contemplados, admirados.
A vizinha volta. Fecha suas portas. Volta para seus afazeres.
A chuva dá uma trégua. Chuva de fim de tarde, de interior. De feriado, de descanso numa rede, de tranquilidade, de causos, de louvores cantados ao som de um violão, de bênçãos.
A avó chega e o jantar está na mesa. Uma sopa de legumes, típica de um fim de tarde, num dia de sábado, de feriado, no interior.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Prólogo

Bem, bem, eis-me aqui em mais uma tentativa de manter um blog por mais de alguns poucos dias (rs). Aqui é um espaço onde posso escrever e compartilhar um pouco do que sinto, do que vejo, minhas impressões sobre o mundo, sobre a vida, sobre mim mesma, sobre as coisas... e por aí vai (rsrs)...
Bem, por ora não me prolongarei.

Até breve. Fiquem com o nosso bom e lindo Deus.